Se o furo de Juho Hanninen e consequente perda da liderança na penúltima especial deixou todos os portugueses em delírio, o que dizer do abandono de Jan Kopecký no último troço? Magalhães estava à beira de um colapso emocional, de manhã uma fuga de óleo na caixa de velocidades quase deitava tudo a perder, no penúltimo troço Hanninen obrigou-o a pilotar no seu pó durante 15 quilómetros e no derradeiro troço viu o checo da Skoda encostado à berma. Isto sim é rali!
Bruno Magalhães foi o piloto mais forte, resistiu a tudo e todos, com a ajuda da equipa Peugeot Portugal que trocou a sua caixa de velocidades em 18 minutos, na sequência da fuga de óleo.
Ao estar inscrito no Campeonato de Portugal de Ralis, o lisboeta leva para casa o máximo de pontos nesta competição e no IRC.
Kris Meeke tinha uma prova aparentemente para esquecer, mas a hecatombe na Skoda e os azares de Mikkelsen permitiram-lhe atingir um inesperado segundo posto. A Peugeot faz assim a sua primeira dobradinha este ano e encontra aqui grande motivação para o Rali Vinho da Madeira. Note-se que o britânico enfrentou muitos problemas, desde o seu estado febril ao facto de ter de abrir a estrada durante dois dias.
Juho Hanninen fecha o pódio, ele que atacou forte desde o primeiro troço de hoje, alcançando o primeiro lugar mas acabou por furar no penúltimo troço. Como se isso não bastasse, fez o favor de obrigar Bruno Magalhães a seguir atrás de si durante 15 quilómetros de troço, perdendo o lisboeta muito tempo com o pó levantado pelo Fabia.
Juho Hanninen fecha o pódio, ele que atacou forte desde o primeiro troço de hoje, alcançando o primeiro lugar mas acabou por furar no penúltimo troço. Como se isso não bastasse, fez o favor de obrigar Bruno Magalhães a seguir atrás de si durante 15 quilómetros de troço, perdendo o lisboeta muito tempo com o pó levantado pelo Fabia.
Andreas Mikkelsen terminou no quarto lugar, o norueguês apanhou um grande susto quando se deparou com várias vacas em pleno troço. O piloto do Fiesta acabou por atropelar algumas e matar uma delas. A partir daí houve algo caos no troço, com Magalhães a queixar-se que a sinalização confusa quase o levava a acertar em cheio no animal falecido.
Ricardo Moura foi o melhor do Campeonato de Ralis dos Açores e do Agrupamento de Produção do CPR, alcançando um excelente quinto lugar final. O furo no primeiro troço do rali não retirou confiança ao açoriano que honrou as cores da sua região.
Vitor Pascoal terminou a prova no sexto lugar, em mais um rali marcado por muitas dificuldades. Não fossem as penalizações bem como os problemas mecânicos e talvez o amarantino tivesse lutado por outros lugares.
Pedro Vale e Sérgio Silva fecham os oito primeiros, com grande vantagem para o piloto do Mitsubishi Lancer Evolution VII.
Vitor Pascoal terminou a prova no sexto lugar, em mais um rali marcado por muitas dificuldades. Não fossem as penalizações bem como os problemas mecânicos e talvez o amarantino tivesse lutado por outros lugares.
Pedro Vale e Sérgio Silva fecham os oito primeiros, com grande vantagem para o piloto do Mitsubishi Lancer Evolution VII.
Ricardo Carmo foi nono classificado e Bernardo Sousa décimo. O madeirense deu um toque num dos últimos troços e arrastou-se até ao final, perdendo muitas posições. Rafael Tulio alcançou uma excelente vitória na competição IRC 2WD.
Destaque para a desistência de Jan Kopecký, que discutia a vitória com Bruno Magalhães e acabou por cometer um erro que o colocou fora de estrada, e ainda de Pedro Peres que face a graves problemas de motor preferiu desistir no parque de assitência antes da última secção da prova.
Consulte aqui as classificações completas.
Foto: © IRCseries.com
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